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Voltei!

Eu Voltei!

Eu Voltei!

3/11/2011… última postagem por aqui. 7 anos e 4 meses. Muita coisa aconteceu… mudei de área, de hábitos, de vida. Com uma rotina apertada, não conseguia aparecer por aqui. Nem acompanhar a evolução das tecnologias (chegou WhatsApp, Instagram, tantos outros…).

Mas viajei, conheci lugares, pessoas, aprendi sobre outras áreas, outros negócios.

E sempre queria voltar a postar… mas nunca achava o momento certo.

Agora, voltei. Irei compartilhar momentos da minha vida aqui com vocês. Contar algumas histórias. Enfim… meu blog, meu espaço

Casa Arrumada

Casa arrumada é assim:

Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Casa arrumadaTem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas…
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida…
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto…
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos…
Netos, pros vizinhos…
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias…
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela….
E reconhecer nela o seu lugar.

Carlos Drummond de Andrade

Recebi por email da querida Solange, este texto. Minha casa é quase toda assim 🙂

Maysa

Atalhos

Quanto tempo a gente perde na vida? Se somarmos todos os minutos jogados fora, perdemos anos inteiros. Depois de nascer, a gente demora pra falar, demora pra caminhar, aí mais tarde demora pra entender certas coisas, demora pra dar o braço a torcer. Viramos adolescentes teimosos e dramáticos. Levamos um século para aceitar o fim de uma relação, e outro século para abrir a guarda para um novo amor, e já adultos demoramos para dizer a alguém o que sentimos, demoramos para perdoar um amigo, demoramos para tomar uma decisão. Até que um dia a gente faz aniversário. 37 anos. Ou 41. Talvez 48. Uma idade qualquer que esteja no meio do trajeto. E a gente descobre que o tempo não pode continuar sendo desperdiçado. Fazendo uma analogia com o futebol, é como se a gente estivesse com o jogo empatado no segundo tempo e ainda se desse ao luxo de atrasar a bola pro goleiro ou fazer tabelas desnecessárias. Que esbanjamento. Não falta muito pro jogo acabar. É preciso encontrar logo o caminho do gol.

Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso. Tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto. Excetuando-se no sexo, onde a rapidez não é louvada, pra todo o resto é melhor atalhar. E isso a gente só alcança com alguma vivência e maturidade.

Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando, não esperam sentados, não ficam dando voltas e voltas, não necessitam percorrer todos os estágios. Queimam etapas. Não desperdiçam mais nada.

Uma pessoa é sempre bruta com você? Não é obrigatório conviver com ela.

O cara está enrolando muito? Beije-o primeiro.

A resposta do emprego ainda não veio? Procure outro enquanto espera.

Paciência só para o que importa de verdade. Paciência para ver a tarde cair. Paciência para sorver um cálice de vinho. Paciência para a música e para os livros. Paciência para escutar um amigo. Paciência para aquilo que vale nossa dedicação.
Pra enrolação…atalho.

Martha Medeiros

Entrevista para o Jornal do Trem de SP

Semana passada Raffael Barreto, do Jornal do Trem (SP) me contatou querendo uma entrevista sobre a dependência da tecnologia. Fiz por telefone e hoje ele me enviou. O link está aqui. A parte em que sou citada:

Sempre conectada Maysa de Castro se diz amante da internet e viciada por tecnologia: “na hora de trocar um aparelho, me preocupo com as funções. O celular, por exemplo, precisa ter wireless (internet sem fio)”, diz a empresária, que fez do vício o seu trabalho. Desde 1998, Maysa atua na área de informática. Com dois celulares, ela não consegue ficar mais de duas horas sem acesso à internet: “se passar disso já começo a ficar estressada e com um mau humor fora do comum”, comenta Maysa que, apesar de tudo, assume ter perdido o domínio sobre os aparelhos, mas se defende: “convivo bem com isso, a gente se acostuma e toca para frente”.

Valeu, Raffael. Maysa

Agora eu tenho uma marca

Blog da Maysa

Até que enfim, tenho uma marca para meu blog!!! Quem tem amigo, tem tudo. Amigo e profissional, ainda por cima.

O Vitor, eu conheci em meados de 1997, pelo IRC, e logo nos apaixonamos. Neste meio tempo, só nos vimos 2 vezes. São 13 anos, mas parece que ele está aqui pertinho…

É meu amigo, meu parceiro… nossos trabalhos caminham próximos. Foi quem, em 1998, me ajudou via ICQ, a fazer o upload da minha primeira “Home Page”, feita no Composer da Netscape. Ele, pacientemente ali, ensinando passo a passo como mandar o site prá lá, para alguém que não entendia uma vírgula em inglês 🙂

Obrigada, amigo, amei minha marca, como todas as outras que você já fez para mim. Você é demais 🙂

Maysa-MG 🙂

Que saudade da minha Berlineta

Agorinha estava navegando pelo Mercado Livre buscando por alguns produtos antigos para enfeitar o sítio e me deparei com um produto que me trouxe maravilhosas lembranças: minha berlineta, que tive quando criança. Ela era linda, era minha… me levava para muitos lugares em Montes Claros, nos tempos que por lá crianças brincavam na rua e não haviam tantas motos e carros por todo lugar.

Não sei o que aconteceu com ela… terei de perguntar meus pais e irmãos para ver se alguém se lembra.

Me recordo quando meu irmão/padrinho Franz me deu de presente uma reforma geral nela… que alegria. Devia ter uns 8 ou 9 anos de idade. Que saudade.

Ela era como essa da foto… só estou em dúvida se era laranja ou vermelha. Acho que laranja mesmo…

Que saudade da minha Berlineta

Depois vieram outras… Caloi Brisa, Caloi 10… e agora tenho uma mountain bike (parada 🙁 ). Sempre gostei muito de bicicleta.

Ah, e o que me surpreendeu no Mercado Livre foi encontrar Berlineta por R$ 1.400,00 😮 Coisa de colecionador.

Beijos beijos

Maysa

Eu tive um Atari

Eu tive um AtariOntem estava conversando com uma amiga da mesma idade minha e  lembramos da época do Atari. Eu tinha um, ganhei do meu irmão-padrinho, o Franz.

Claro que naquela época dava fila lá em casa de amigos e amigas para jogarmos Enduro, Pac Man, River Raid, Pitfal, Boxe… QUE DELÍCIA.

Encontrei alguns links interessantes sobre o Atari:

Vídeo feito pelo UOL com os melhores jogos de Atari
Emulador do Atari para Playstation 2, com + de 800 jogos (que beleza, hiem, cada cartucho custava uma fortuna na época)
Jogos online de Atari
E, acreditem, tem à venda no Mercado Livre e não é ‘baratinho‘…

Bons tempos….

Queria mandar um beijo pro meu pai pra minha mãe e especialmente pra você (by programa da Xuxa)

Maysa

Morre lentamente

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Morre lentamente…

Pablo Neruda – ou Martha Medeiros, dependendo de onde o texto for encontrado rs

Mudando Hábitos II

Mudando Hábitos IIOlás

Bom, como disse em novembro neste post, compartilhei com vocês que estava mudando hábitos. Queria emagrecer, levar uma vida com mais saúde.

Passado quase 6 meses, muita coisa mudou aqui. Primeiro, que mandei para o espaço, 10 kilos. As medidas diminuíram, e muito. Estou muito feliz, mais disposta.
Tenho feito spinning para queimar e musculação para enrijecer (uma média de 4 x por semana), drenagem linfática ou massagem redutora semanalmente e hoje fiz a aula experimental de tênis. A-D-O-R-E-I. Vou fazer uma vez por semana 🙂

Mudanças exigem esforço. Não engordei em 6 meses. Foram anos. Então, é gradativa esta perda também. Não existe milagre.

Algum leitor por aí também já conseguiu progresso neste sentido?

E a luta continua, companheiros (as).

Beijos!

Maysa